Com o dobro de estandes do ano passado, 72 no total, a área indie da Brasil Game Show 2016 pode até desorientar quem não conhece direito o trabalhos dos estúdios nacionais.
Em ‘Da wolves’, jogador coleta armas deixadas pelas naves inimigas (Foto: Divulgação)
Do mesmo estúdio de “Get over here”, “Da wolves” é um shooter de nave com ação tão alucinante que nunca dá pra entender exatamente o que está acontecendo ali. O jogador não precisa se preocupar se não conseguir acompanhar o tiroteio, já que sua nave na maior parte do tempo está protegida pelas armas deixadas pelos inimigos destruídos. Em certo ponto, há tantos retalhos acumulados que a sensação é de controlar um Frankenstein (ok, a criatura) espacial.
O game da Kinship Entertainment poderia ser apenas mais um Moba (arena de batalhas multiplayer online), com três caminhos diferentes, soldadinhos controlados pela inteligência artificial e o objetivo de destruir a base inimiga. No entanto, ao permitir que o jogador controle mais diretamente as ações dos heróis, acrescenta um aspecto de plataforma que encaixa bem com os visuais cartunescos. Com apenas quatro meses de desenvolvimento, ainda falta bastante pro jogo ficar pronto, mas temos aqui um bom começo.
Tiny little bastards
Game de plataforma com elementos de ação e RPG que conta a história de três irmãos vikings que devem viajar o mundo para recuperar seu tesouro, roubado por uma horda de goblins. O jogo tem um sistema de criação de itens e de evolução de personagens e oferece entre várias opções de diálogo, o que influencia o desenrolar da história.
Aposta: G.U.T.S.
“G.U.T.S.” ainda está bem cru, mas apresenta uma ideia divertida demais para ser ignorado. Baseado no Cavaleiro Negro, do filme “Monty Python e o cálice sagrado”, o jogo de luta oferece lutadores sem barra de vida. A única forma de derrotar o adversário é acertando uma série de especiais que arrancam um membro por vês. Perde aquele cuja única opção no combate seja morder o inimigo.