David estava atendendo o último chamado de trabalho, por volta das 20h, nas imediações da Marginal Pinheiros, quando uma perseguição policial ocorreu na região e ele acabou atingido.
David foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu e morreu. Ele foi enterrado no último domingo (12), em São Bernardo do Campo (ABC Paulista).
“Eu não sei como vai ser agora, não sei o que pensar. Meu marido morreu trabalhando. Ele já ia largar o turno e ir para casa. Estamos juntos há 5 anos, ele sempre trabalhou nesse ramo, mas estava há dois anos nessa empresa. Ele criava a minha filha de 9 anos como se fosse dele? temos um bebê de um ano e uma menina de cinco”, conta a esposa Karen dos Santos Porto, de 28 anos, aos prantos.
O caso foi encaminhado para o 91º DP (Vila Leopoldina), mas foi registrado no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) como morte decorrente de intervenção policial e homicídio simples e resistência.