O livro “A Mulher Brasileira nas Artes, Ciências, Literatura e Política”, tema inédito na literatura brasileira, obra de número 29 do escritor Ivan Barros, será lançado no próximo sábado, 08, às 19 horas, na Academia Palmeirense de Letras. Várias são as mulheres homenageadas no livro, cuja inspiração se deu na história de Celina Guimarães que, em 1928, na cidade de Mossoró (RN), tomou conhecimento de um movimento sufragista que estava acontecendo na Inglaterra, pela luta dos direitos das mulheres; decidiu fazer o mesmo no Brasil e lutar pelos direitos sociais da mulher brasileira.
Naquela época, a mulher não tinha direito à herança, ao trabalho, ao estudo, ao voto e, até para casar, era necessária a autorização do pai. “A mulher era considerada um objeto, destinada apenas ao lar, à cozinha e, no máximo, à costura”, destaca Ivan Barros. “Revoltada”, lembra o autor, “Celina decidiu recorrer à imprensa que, de imediato, não demonstrou sensibilidade”. Foi quando ela começou a usar calças compridas e convidou outras mulheres a fazerem o mesmo. Começaram então a cortar os vestidos longos que eram obrigadas a usarem e chegaram a ser presas.
Sensibilizado com o movimento feminista, o presidente Getúlio Vargas instituiu na Constituição de 28 o direito de a mulher votar. “Foi quando começou a vitória da mulher”, destaca o autor, recordando que Celina foi eleita a primeira prefeita de Mossoró, chegando a ser deputada estadual e garantindo mudanças na legislação.
“São mais de 80 anos de luta da mulher brasileira e tenho certeza que eles não foram em vão”, resume Ivan Barros.
São 54 as mulheres homenageadas no livro de 194 páginas, diagramado e impresso na Grafpel Indústria Gráfica Ltda.
2 Comments
Parabéns, primo!!!
Muito sucesso!!
Bjs Sidronia
PREZADÍSSIMO ACADÊMICO DR. IVAN BARROS
Fraterno abraço.
Parabéns, pelo lançamento do livro “A Mulher Brasileira nas Artes, Ciências, Literatura e Política”, sendo esta edição a de no. 29 de seu incansável labor. E que venha, brevíssimo, a de no. 30. Depois, 31… Depois, 32… Enfim, mais e mais, para a nossa imensa alegria e contentamento.
Se Deus quiser, logo, logo mesmo, nos veremos. E Ele há de querer!
O sempre amigo e admirador,
Guedes de Oliveira – 17.07.2017