Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB), João Henrique Caldas (PSB), Davi Davino (PP), Cícero Almeida (DC), Cícero Filho (PCdoB), Lenilda Luna (UP), Valéria Correia (PSol) e Corinto Campelo (PMN).
A eleição promete ser acirrada e deverá começar a esquentar após as convenções que serão encerradas na quarta-feira, 16.
Em entrevista exclusiva à Tribuna do Sertão, o analista político Marcelo Bastos falou das possíveis alianças partidárias visando à prefeitura de Maceió entre os principais candidatos e os partidos de menor expressão no pleito desse ano, que estão sendo definidas até o dia 16 do corrente mês nas convenções partidárias, segundo determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Conforme o analista político, a eleição em Maceió estava fria, porém a decisão do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) de apoiar o deputado federal JHC (PSB) mudou totalmente os rumos do pleito, onde ele era um dos candidatos e estava na terceira colocação entre os citados pelas pessoas questionadas, por algumas pesquisas realizadas anteriormente. “A aliança do PDT local é fruto da determinação do diretório nacional do partido, que está junto com o PSB em vários estados num amplo acordo e isso representa um projeto político maior visando às eleições gerais daqui a dois anos, ou seja, no ano de 2022- sendo assim o ex-governador Ronaldo Lessa estava com dificuldades de agregar outros partidos a sua pré-candidatura e foi especulado que iria se coligar ao PROS do senador Fernando Collor de Mello, assim como também vinha com dificuldade de angariar recursos financeiros para a sua campanha, o que contribuiu de forma decisiva para a sua mudança de planos. Contudo, não tem como mensurar nesse momento se essa aliança na capital alagoana trará efeitos benéficos a ambos, pois a fase final de convenções está sendo concretizada e não foi realizada nenhuma pesquisa até o momento para verificar qual candidato herdará os votos de Ronaldo”, contou.
Sobre a candidatura do ex-prefeito Cícero Almeida (Democrata Cristão), que se aliou ao PTB do experiente deputado estadual Antônio Albuquerque, Bastos afirmou que isso fará a campanha dele ter estrutura midiática e financeira, fora isso vem sendo especulada uma possível aliança com o senador Fernando Collor de Mello (PROS). “Almeida terá mais tempo no guia eleitoral na televisão e no rádio, assim como garante a realização de um segundo turno para a capital alagoana no pleito desse ano”, afirmou.
Já sobre a candidatura do deputado estadual Davi Davino Filho (PP), Marcelo Bastos lembra que o seu ciclo de alianças é bastante consistente. “Davi tem apoio do Solidariedade do presidente da Assembleia Legislativa, do Republicanos do deputado federal Severino Pessoa, do Cidadania do ex-deputado federal Régis Cavalcante, do PSL do deputado estadual Cabo Bebeto que tem o segundo maior tempo no guia eleitoral e do Democratas do ex-vice-governador José Thomaz Nonô, o que fará ter o maior tempo no guia eleitoral, o qual ainda é um importante instrumento de convencimento perante o eleitorado, junto com as redes sociais, por conta da atual pandemia do Coronavírus”, destacou.
Ainda segundo Marcelo Bastos, a candidatura do ex-Procurador Geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB), não pode ser menosprezada, pois tem o apoio da máquina estadual e municipal, o que lhe garante uma excelente estrutura para a atual campanha. “Alfredo conseguiu a proeza de unir o atual prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSDB) e o atual governador do estado Renan Filho (MDB), o que lhe assegura total estrutura para enfrentar os seus adversários”, ressaltou.
A eleição desse ano está bastante disputada e totalmente imprevisível, mas no atual momento, o pré-candidato JHC (PSB) está em ligeira vantagem, podendo mudar ou não esse quadro durante a caminhada.
Por fim o analista político acredita que os partidos menores (PMN, PCdoB, UP e Psol com os candidatos Corinto Campelo, Cícero Filho, Lenilda Luna e Valéria Correia) terão dificuldades para se apresentarem para o eleitorado. “Os recursos do fundo partidário para as agremiações menores são bem escassos e isso dificulta a sua aproximação para com o eleitorado em todos os níveis”, pontuou.