Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores realizada na quarta-feira (26), os vereadores receberam a visita do prefeito Júlio César (MDB) que foi pessoalmente defender projetos de lei para que a edilidade apreciasse em regime de urgência.
Um dos projetos é a suplementação do orçamento em 30% para que o município adquira vacinas, amplie leitos para covid-19 entre outras medidas para o combate ao coronavírus.
Sabe-se por enquanto que o governo federal está adquirindo os imunizantes, o que não impede os outros entes federativos de também adquirir, porém sem urgência no momento, pois a União diz ter adquirido número suficientes para vacinação em massa, mesmo que atrasado em meses.
Segundo o vereador Geraldo Ribeiro (PTB), em discurso na Câmara Municipal no início da legislatura o município tinha recebido do governo federal R$16 milhões de reais para o combate à pandemia e cobrou a prestação de contas.
Com a convocação do então Secretário de Saúde Diorgenes Santos para esclarecer os recursos com suas receitas e despesas, a emenda saiu pior do que o soneto, haja vista Diorgenes asseverar que o Município receberá na realidade R$10 milhões para a covid-19, mas não explicou onde foram gastos os recursos.
Após a sessão Diorgenes Santos foi exonerado do cargo repentinamente, o que causou até constrangimentos na redes sociais pela forma como foi feita a dispensa do responsável pela pasta de saúde que “tapou buraco” quando o vice Márcio Henrique saiu da pasta em abril de 2020.
Mesmo após receber tantos recursos (sem prestação de contas), hoje, a prefeitura pede autorização para gastar mais recursos contra a pandemia sem ter feito a justificativa ao povo do que foi despendido nessa rubrica.
A votação que será feita amanhã (02) em sessão ordinária e extraordinária seguidamente deverá ser unânime em face da aliança recente feita entre edis e prefeito que receberam deste cargos e outras benesses do Executivo.
E o povo? Ainda quer saber sobre a prestação de contas dos recursos da covid-19?