O técnico de futebol Luiz Carlos Figueiredo Cruz foi constrangido pelo prefeito-imperador de Palmeira dos Índios Júlio Cezar (MDB) que o demitiu ao sair do vestiário após uma partida onde o CSE perdeu para o Jaciobá, de Pão de Açúcar – dentro de seus domínios, o Estádio Juca Sampaio.
O fato inusitado ocorreu após 30 dias da contratação do técnico onde a equipe mantinha regularidade na disputa do campeonato.
O prefeito-imperador deu uma de cartola e de presidente do CSE e demitiu Luiz Carlos Cruz, mostrando a ingerência política dentro do clube palmeirense.
O técnico qualificou o ato como “ditatorial”.
Após a demissão, o treinador Luiz Carlos Cruz revelou em entrevista a uma emissora de rádio, que ele e alguns jogadores não receberam os salários a que faziam jus.
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Ato covarde
Formado em Educação Física e autor de dois livros sobre Futebol, Cruz começou a carreira no futebol trabalhando nas categorias de base dos times de Florianópolis. Com passagem por vários clubes no país, o treinador já dirigiu clubes fora do Brasil.
Cruz em entrevista revelou que chorou ao ouvir os berros do prefeito-imperador o demitindo na saída do vestiário e na frente do elenco.
“Foi uma humilhação ouvir uma demissão daquela forma”, disse Cruz, que reforçou nunca em sua carreira ter visto ou ouvido falar de tamanho absurdo e brutalidade.
O técnico demitido na terça (15) ainda permanece na cidade à espera de seu pagamento e deu um prazo até essa segunda (21) para receber, caso contrário vai acionar o clube na Justiça.
Silêncio
Os dirigentes do CSE não se pronunciaram na imprensa sobre o escândalo, mas além de Cruz houve a demissão de 9 jogadores, fato posteriormente revisto com a reintegração de alguns nomes ao elenco.
1 Comentário
Isto é uma vergonha