Cuidar das plantas, do meio ambiente, é mais que uma terapia… Seja no amanhecer ou no pôr do sol, o importante é você da vida ao que lhe faz bem… Ao chegar à Ilha de Rarrá, o cenário é de filme. Barracas na areia de praia de água doce, com redes dentro d’água e visual de encher os olhos.
O município de Petrolândia criou uma interação com o rio, ancorada em um sentimento ímpar. Dá para aproveitar a manhã em um restaurante à beira do rio, na Ilha de Rarrá, como também deitar em redes dentro da água doce de praias enquanto pega um sol.
Tem experiência melhor que essa? Não tem como não sair de um lugar assim totalmente energizado, alma renovada… A ilha de Rarrá que há quase uma década vem tendo um olhar especial e sendo muito frequentada, te dar essa oportunidade de você encontrar-se consigo mesmo.
Petrolândia pode até parecer cidade pacata, mas as águas do Velho Chico garantem muita atividade no Sertão de Pernambuco. A começar pela nova orla, com bares à beira do Rio São Francisco e que movimentam a vida noturna e a gastronomia da cidade, inclusive em dias de semana. Mas tem mais.
Quando ouvi uma frase dizendo que o “Velho Chico” é um mundo d’água, somente fui compreender quando mais de uma vez o atravessei entre os estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco. Segundo o capitão de um dos catamarãs que levo os turistas para a Ilha, nesse local há uma profundidade que varia de 20 a 50 metros.
A Igreja do Sagrado Coração de Jesus, que apareceu em ruínas, mas ainda em estrutura para ser visitada, virou ponto turístico e tornou-se parada obrigatória nas rotas do rio São Francisco.
Por vários ângulos registrei essa beleza de atrativo turístico. Vale salientar que as pessoas que trabalham com o turismo precisam de uma boa capacitação para que o atendimento, as rotas, sejam apresentadas com mais profissionalismo.
Para ver o interior da igreja, porém, pode-se optar por fazer um mergulho. A água é clara e tem seis metros de profundidade, o que garante um mergulho com segurança para quem pular do telhado da igreja. Ao chegar à Ilha de Rarrá, o cenário é de filme. Barracas na areia de praia de água doce, com redes dentro d’água e visual de encher os olhos. Quem quiser pode dormir na ilha porque há áreas para camping.
Nos catamarãs vi que falta ter um guia ou condutor de turismo contando as histórias, as lendas, que permeiam pela região. Só tocar música, só colocar os coletes de salva vidas e não conversar com as pessoas, com os turistas, etc., deixa o passeio em pura monotonia. Nos catamarãs é preciso ter alguém comunicativa e que saiba animar, deixar as pessoas muito mais situadas com o atrativo natural que é o Velho Chico… Tem tantas outras observações a fazer, porém, vou me conter na grande satisfação de conhecer esse lugar maravilhoso que é a ilha de Rarrá.
Gaga, Tony, Júlia… Pessoas sensacionais, com uma energia muito positiva. São eles que atendem no restaurante localizado na ilha. São eles que preparam a alimentação, entrega nas barracas dentro do rio e que dão toda a atenção para quem chega. Agradeço aos mesmos e aos demais da equipe pela acolhida.
Viva Ilha de Rarrá!