Nos cinco anos anteriores, Maceió viveu um avanço sem precedentes em mais de dois séculos de história. A cidade comemorou seus 210 anos com um marco inédito: dois bilhões e meio de reais em investimentos públicos, aplicados ao longo da Gestão JHC — o maior volume de recursos já destinado a obras e projetos na capital alagoana durante o mandato de um prefeito, segundo dados da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz).

Apenas em 2024, a Prefeitura investiu R$ 903 milhões em obras públicas, valor oriundo da Receita Corrente Líquida (RCL) e o maior das últimas duas décadas. De acordo com a Sefaz, a soma de todos os investimentos feitos entre 2000 e 2020 foi inferior ao total aplicado nos quatro primeiros anos da gestão.

O desempenho colocou Maceió entre as capitais brasileiras que mais investiram proporcionalmente à RCL. Em 2019, a cidade ocupava o último lugar no ranking; em 2024, alcançou a segunda posição, conforme levantamento do Tesouro Municipal.

Segundo o secretário da Fazenda, João Felipe Alves Borges, esses resultados só foram possíveis porque a gestão reorganizou as finanças e ampliou a capacidade de investimento com responsabilidade. Ele lembrou que o município avançou da nota C para a CAPAG A+, a classificação mais alta do Tesouro Nacional.

Infraestrutura e Urbanismo

Os principais marcos da gestão estiveram nos eixos de infraestrutura, saúde, educação e habitação. Em áreas de lazer — praças, parques e areninhas — foram investidos R$ 270 milhões em 160 equipamentos públicos. Na pavimentação, R$ 960 milhões resultaram em 270 km de novas vias asfaltadas.

O Renasce Salgadinho, com 96% das obras concluídas, tornou-se a maior obra ambiental da história da cidade, com investimento de R$ 92 milhões. Já o Novo Centro Administrativo recebeu R$ 197 milhões.

Outras ações relevantes incluíram obras de contenção marítima e de encostas (R$ 180 milhões), o Passeio do Porto, a Malha Cicloviária, a Rota do Mar, a Linha Verde e novas avenidas como Marília Mendonça e o Eixo Norte.

Saúde

Maceió se consolidou como a capital mais rápida na marcação de consultas (média de 7,75 dias) e alcançou o primeiro lugar no Nordeste em Saúde Primária, segundo o Previne Brasil.

A gestão construiu a UPA Santa Lúcia — a primeira 100% municipal, inaugurada em 2024 — e implantou o Hospital da Cidade, que obteve o Selo ONA Nível 3 e registrou mais de mil partos, com 100% de satisfação dos pacientes.

No total, a rede municipal passou a contar com 85 equipamentos de saúde, incluindo CAPS, Unidade de Acolhimento, três UPAs, PAM, Centro do Autismo e unidade de vigilância de zoonoses.

Saúde da Gente

O maior programa itinerante de saúde do país, o Saúde da Gente, superou um milhão e meio de atendimentos em três anos. O projeto Olhar da Gente realizou mais de 10 mil cirurgias oftalmológicas em cinco meses.

Educação

A gestão iniciou sua transformação já em 2022, ao quitar mais de R$ 179 milhões em precatórios do Fundef, beneficiando quase 10 mil servidores — uma reparação histórica cumprida apenas naquela administração.

Houve ainda reajuste salarial de 10% na Educação, que se somou aos 25% concedidos aos servidores municipais ao longo de quatro anos. As progressões por mérito foram regularizadas, totalizando R$ 71,5 milhões pagos após anos de atraso.

Na primeira infância, foram construídas 13 creches Gigantinhos, outras 12 entraram em fase final e 17 tiveram Ordem de Serviço assinada, somando mais de 20 mil vagas. Além disso, a Prefeitura investiu R$ 30 milhões para climatizar todas as escolas da rede.

Outro destaque foi o Parque Biblioteca Bilíngue, no Conjunto Frei Damião, atendendo mil estudantes com aulas de português, inglês e diversas atividades culturais e educativas.

Habitação

Em cinco anos, Maceió entregou 5.423 moradias e tinha previsão de entregar outras 1.324 unidades, totalizando 27 mil pessoas beneficiadas com habitação digna. Foram mais de mil casas por ano.

O exemplo mais expressivo foi o Residencial Parque da Lagoa, no Vergel do Lago, considerado o maior programa urbanístico da cidade. Também foram entregues e sorteados apartamentos no Complexo Benedito Bentes e no Conjunto Santos Dumont, somando 3.804 unidades na parte alta da capital.