Número de mortes por enchentes na Espanha chega a 217

Em Israel, cinco pessoas foram presas, incluindo um assessor do governo, acusadas de vazar informações impeditivas que pudessem ter atrapalhado as negociações por um cessar fogo que incluísse a liberação de reféns.
Veículos de imprensa israelenses entraram na justiça exigindo o fim do sigilo das investigações.
Um dos presos é assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e é acusado de vazar informações sobre inteligência militar para dois jornais alemães.
A justiça afirma que os vazamentos comprometem fontes de segurança e podem prejudicar o esforço de guerra de Israel.
Familiares dos reféns mantidos em Gaza pelo Hamas afirmaram que os suspeitos prejudicaram as negociações para a libertação deles.
Netanyahu negou qualquer irregularidade de seus funcionários e disse que só descobriu o vazamento pela imprensa.
Hoje (4), o governo de Israel notificou formalmente às Nações Unidas sobre o encerramento das relações com a principal agência de ajuda humanitária para a Palestina. A ONU afirma que a medida pode impedir a atuação da agência criada em 1967 e que fornece escolas, unidades de saúde e, sobretudo, comida aos palestinos.
Enchentes na Espanha
Na Espanha, as mortes confirmadas nas enchentes da semana passada chegaram a 217. As buscas se voltam para locais marcados, como estacionamentos e leitos de rios para onde a correnteza pode ter arrastado corpos.
Hoje, o rei Felipe participou de uma reunião com o primeiro-ministro Pedro Sanches e a ministra da Defesa, Margarita Fernandes.
Nesse domingo (3), o rei Felipe, a rainha Letícia e outras autoridades foram alvo de protestos ao visitarem a cidade de Paiporta. Moradores que reclamam da falta de alerta antes da tempestade e da lentidão no envio de ajuda, atiraram lama e os chamaram de assassinos.
Nesta segunda (4), chuvas fortes provocaram alagamentos na região de Barcelona, inclusive no aeroporto da cidade, que precisou cancelar cerca de 50 voos.
* Com informações da agência Reuters.
