O ciclo incessante da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste tem sido desastroso para a segurança europeia e "marca o início do fim da OTAN como nós a conhecemos", havia anteriormente dito, Michael Maloof, ex-analista sênior do Pentágono.

Lançamento de uma arma de pulso eletromagnético (EMP, na sigla em inglês) a uma altitude de cerca de 321 km de um satélite explodindo um dispositivo nuclear em órbita eliminaria toda a eletrônica dos países da OTAN, incluindo os EUA, observou à Sputnik Maloof, ex-analista de política de segurança do Pentágono.

"Veja, nos Estado Unidos, somente na costa leste, 70% da população dos EUA depende da rede elétrica oriental. Cerca de 90% de todas as bases dos EUA dependem da energia das redes comunitárias locais. Se essas forem eliminadas, não haverá comunicação. E os Estados Unidos não estão preparados para isso", explicou ele.

Em uma análise prospectiva, ele previu que brechas poderiam destruir a Aliança Atlântica.

"A OTAN provavelmente começará a fraturar e a se dividir em mais alianças de defesa regionais nos anos seguintes", especulou Maloof, sugerindo que poderia começar com os países escandinavos e depois se espalhar para os países da Europa do Leste.