Jovem Advocacia tem número de conselheiros ampliado e passa a contar com Ouvidoria
Mudança no Regimento Interno da OAB/AL foi aprovada pelo Conselho Seccional durante sessão nessa segunda-feira

O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) aprovou, nessa segunda-feira (24), durante a primeira sessão do ano de 2025, a alteração do Regimento Interno da OAB/AL, ampliando o número de conselheiros da jovem advocacia de 23 para 28 membros e incluindo a criação da Ouvidoria da Jovem Advocacia.
A mudança foi proposta diante do aumento considerável do número de novos advogados e advogadas no mercado de trabalho nos últimos anos, o que fez surgir a necessidade de um maior quantitativo de conselheiros, de forma a garantir maior representatividade para os profissionais com até cinco anos de juramento, que representam o futuro da advocacia.
O cargo de ouvidor da Jovem Advocacia será exercido por Maria Paula Lacet, que é uma das 28 membros do Conselho. A partir de agora, ela terá o papel fundamental de ser a ponte entre a Ouvidoria-Geral e o Conselho da Jovem Advocacia, levando as demandas relacionadas aos novos advogados e advogadas para debate do colegiado.
“Nos últimos anos, em torno de 3 mil jovens advogados entraram no mercado, a advocacia aumentou muito, e sentimos a necessidade de aumentar, também, o número desses representantes e de criarmos a Ouvidoria, que é uma ponte importantíssima entre a Ouvidoria-Geral da OAB e o Conselho Jovem, trazendo as demandas, os elogios, sugestões e críticas para a OAB Jovem”, afirma a presidente do Conselho da Jovem Advocacia da OAB Alagoas, Gabriela Tavares.
O acolhimento do pedido da Jovem Advocacia por parte dos conselheiros da seccional reforça o compromisso da Ordem com a escuta ativa, a valorização e o desenvolvimento dos advogados e advogadas, garantindo que as demandas existentes sejam analisadas e encaminhadas ao responsável por tentar resolvê-las.
Trata-se de uma medida que não apenas fortalece a classe, mas também amplia os espaços de participação da jovem advocacia nos debates institucionais, permitindo uma maior integração entre a experiência dos mais antigos e a inovação trazida pelos novos advogados.