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Último dia de Carnaval em Brasília, mas o clima não foi de despedida não. Pelo contrário. Teve gente que chegou cedo para aproveitar o solzinho da manhã com a família, a fanfarra e as fantasias. Foi o caso da Giovana, que foi curtir o Calango Careta, bloco carnavalesco, cultural, meio circense da cidade.

"Tava uma delícia, o tempo super agradável, a gente bricou, jogou espuminha... Foi uma maravilha!"

Se pra Giovana foi só uma passadinha com as crianças, pra muito folia foi dia de maratona nos blocos da cidade. A ideia da Carmem era aproveitar como se não houvesse amanhã.

"Até o sol raiar. Onde tiver carnaval de rua. E amanhã é dormir. Porque o ano começa, igual Ano Novo". 

Só que o amanhã vai chegar. E as lembranças do carnaval - ou a vontade de continuar festejando - também. O Felipe, por exemplo, estava que era puro brilho. Da cabeça aos pés. E, mesmo assim, se enchendo de mais e mais brilho.

"Glitter no carnaval faz a gente se conectar porque ele não sai mais. Você abraça o colega, ele leva o seu glitter. Você vai pra casa, ele fica espalhado lá e aí são as memórias do carnaval."

E a paixão pelo Carnaval não deixa ninguém ficar parado. Nem os ambulantes. O vendedor de pipoca Romildo, diz que dá tempo de tudo.

"Faz tudo ao mesmo tempo. É andar, vender pipoca e escutar o pessoal foliar".

E o Gilson, do alto dos seus 4 aninhos de Carnaval, manda recado:

"Vem pessoal pro carnaval!"

Nesta terça-feira (4) são bolsas de blocos nos principais pontos da cidade: Setor Comercial Sul, no Eixo Monumental e Museu da República. Isso sem contar os não oficiais e os improvisados, que saem a qualquer momento. A previsão do tempo ajudou. Muito calor e sol. Sem chance de chuva. O que fez com que o filtro solar e o chapéu fizeram parte da fantasia.