A Unimed, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, está no centro de uma grave crise de confiança em Alagoas — especialmente nas cidades do interior, onde os relatos de desassistência, abusos e desrespeito se acumulam. Para os usuários da rede, o que antes era sinônimo de cuidado e tranquilidade, hoje se transformou em angústia, frustração e desamparo.

Consultas demoradas e descredenciamentos súbitos

Em diversas cidades do sertão e agreste alagoano, pacientes relatam esperas de dois a três meses por uma simples consulta médica. E o que já seria inaceitável torna-se ainda mais revoltante quando, na véspera da consulta, clínicas e consultórios comunicam que não fazem mais parte da rede credenciada da Unimed. Resultado: os beneficiários são obrigados a pagar pelas consultas do próprio bolso — algumas ultrapassando R$ 350 — ou permanecerem sem atendimento.

Laboratórios de exames clínicos também foram descredenciados recentemente, sem que a Unimed oferecesse alternativas viáveis ou prestasse qualquer esclarecimento aos usuários.

Omissão e desrespeito: Unimed silencia diante do caos

A falta de resposta por parte da operadora tem gerado revolta. A Unimed permanece calada frente ao colapso em sua rede de atendimento no interior, deixando milhares de beneficiários desassistidos. A central de atendimento telefônico, que deveria servir como canal de suporte ao usuário, agrava ainda mais o problema: chamadas são encerradas antes que o cliente possa registrar uma reclamação ou sequer fazer uma simples consulta.

Diante da omissão, cresce a pressão por parte dos usuários para que as autoridades intervenham. A população exige respostas e medidas urgentes.