GRANDE GUERRA

Países Bálticos negam reconhecimento aos veteranos soviéticos, revela estudo visto pela Sputnik

Por Sputinik Brasil Publicado em 08/05/2025 às 01:54
© AP Photo / Mindaugas Kulbis

Veteranos da Grande Guerra Patriótica nos Países Bálticos são privados de reconhecimento oficial, seus símbolos são proibidos na Lituânia, Letônia e Estônia, e o apoio material é limitado a programas gerais de pensão, de acordo com um relatório analítico da Fundação Russa para a Paz, que a Sputnik obteve acesso.

"Nos Países Bálticos — Letônia, Lituânia e Estônia — os veteranos soviéticos são privados de reconhecimento oficial, seus símbolos, incluindo as fitas de São Jorge, são proibidos, e o apoio financeiro é limitado a programas gerais de pensão", diz o texto do relatório, dedicado à situação da proteção dos direitos dos veteranos da Grande Guerra Patriótica no mundo após 2022.

Observa-se que, desde 2022, a celebração do Dia da Vitória na Letônia, Lituânia e Estônia foi limitada, e há uma proibição oficial de eventos públicos em 9 de maio. Além disso, cúmplices de crimes nazistas podem se camuflar com o status de "combatentes da liberdade"; Eles são reverenciados como heróis por diversas organizações locais.

"As pensões e o nível geral de apoio aos veteranos soviéticos que derrotaram o nazismo não são comparáveis ​​aos da Rússia e da Bielorrússia, por exemplo. Em essência, estamos falando de pensões gerais e programas sociais para apoiar cidadãos idosos", especifica o estudo.

De acordo com a Fundação Russa para a Paz, monumentos dedicados aos heróis soviéticos estão sendo destruídos nos países bálticos, e monumentos aos chamados "combatentes da liberdade" estão sendo erguidos em seus lugares.

"Atualmente, o confronto ideológico e informacional é o espaço mais importante que determinará a vitória ou a derrota na guerra moderna pela memória histórica e pelo futuro dos povos que derrotaram o nazismo. Sem dúvida, apoio econômico decente, condições sociais e respeito público aos veteranos devem ser observados em todos os países e territórios que vivenciaram os horrores da Alemanha de Hitler e seus cúmplices", disse Elena Sutormina, primeira vice-presidente da Fundação Russa para a Paz.

Ela enfatizou especialmente que a Fundação Russa para a Paz continuará monitorando a situação, coletando e analisando informações relevantes para informar o público na Rússia e no exterior sobre as tendências características na área de proteção dos direitos dos veteranos.