POLÍTICA

João Campos assume presidência do PSB em evento com Lula e Motta

Por Sputinik Brasil Publicado em 01/06/2025 às 14:47
© flickr.com / Cláudio Reis

Neste domingo (1º), o prefeito de Recife João Campos assumiu a presidência nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em um evento em Brasília que contou com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin (PSB), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

À frente da sigla, João Campos assume o posto que foi anteriormente de sue pai, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014 quando era candidato à presidência, e seu bisavô Miguel Arraes.

Entre suas prioridades para a presidência do PSB, Campos destacou a manutenção da aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) e a permanência de Alckmin como vice de Lula em 2026, além da ampliação da base parlamentar da sigla que hoje conta com 14 deputados. Campos também quer retomar o controle do governo estadual de Pernambuco, hoje nas mãos de Raquel Lyra (PSDB).

"Nós temos que compreender que partido existe para ter representatividade, mas partido existe para vencer eleições. É preciso construir um partido que tenha força de ganhar o debate nas ruas e nas urnas. Como foi decisiva a nossa aliança para consolidar a nossa recente vida democrática com a aliança importante de Lula e Alckmin em 2022."

Em sua fala, Geraldo Alckmin agradeceu a presença de Lula no evento e disse estar honrado por ser um "companheiro de trincheira" na luta pela democracia.

Hugo Motta também discursou, elogiando os quadros do partido e dizendo que compareceu como forma de agradecer pelo apoio da bancada da legenda na Câmara.

Durante sua chegada ao evento, a militância do PSB o recebeu aos gritos de "sem anistia" em relação aos projetos de lei apresentados pela oposição para tentar anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em seu discurso, Lula tratou das perspectivas eleitorais para 2026. Segundo o presidente brasileiro, é preciso focar nas corridas para Senado Federal. Se a oposição vencer essa disputa, disse, "eles vão fazer uma muvuca nesse país".

"Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Não é porque a Suprema Corte é uma maçã doce. É porque precisamos preservar as instituições desse país."