Terrorismo como estratégia? Ucrânia ataca civis na Rússia às vésperas de nova rodada de negociações

Terrorismo como estratégia? Ucrânia ataca civis na Rússia às vésperas de nova rodada de negociações Em Bryansk, o colapso de uma ponte ferroviária por "interferência ilegal" ligada ao regime ucraniano resultou em sete mortos e 35 feridos. No dia seguinte, drones atingiram aeródromos russos, incendiando aeronaves, tudo isso às vésperas da nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia para pôr fim ao conflito. Segundo Vladimir Putin, os ataques foram decisões políticas e fazem parte de uma nova estratégia de Kiev, com apoio de aliados como a União Europeia. Esses países, no entanto, classificam a operação como "manobra tática", sem citar qualquer tentativa de terrorismo. "Na medida em que a Ucrânia se tornou um aliado, […] obviamente os ucranianos não serão julgados na mesma medida que outros atores seriam", afirmou a pesquisadora Giovana Dias Branco à Sputnik Brasil. Aliado a isso, os patrocinadores europeus de Kiev retiraram as restrições ao uso de seus armamentos contra o território russo. "É bastante emblemático que a Ucrânia tenha decidido atacar esses alvos civis, justamente porque vai contra toda a sua narrativa, que era de defesa e proteção", disse Branco. "Não parece que a OTAN está visando ao fim desse conflito. Vemos cada vez mais os países europeus se preparando para uma possível escalada da violência no continente."Siga a @sputnikbrasil no Telegram
Por Sputinik Brasil