Lava Jato no banco dos réus: CNJ acusa, mas PGR não age

O relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que detalha crimes cometidos por integrantes da operação Lava Jato em Curitiba completou um ano sem resposta da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O documento, aprovado e encaminhado pelo plenário do CNJ ao órgão chefiado por Paulo Gonet, continua sem providências. Diante disso, a rede Lawfare Nunca Mais apresentou uma nova representação à PGR, exigindo que medidas fossem tomadas. Essa iniciativa conta com o apoio de mais de 60 parlamentares e de entidades como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD); o Coletivo Transforma MP, associação formada por membros do Ministério Público dos estados e da União; a Federação Nacional dos Estudantes de Direito (Fened) e o Grupo Prerrogativas.
Para explicar o imbróglio do ponto de vista jurídico, Thaiana de Oliveira e Arthur Neto convidam Gustavo Sampaio Telles Ferreira, professor do Departamento de Direito Público da Universidade Federal Fluminense (UFF); e Sérgio Sant'Anna, membro efetivo da Comissão Especial de Estudos e Combate ao Lawfare da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OABRJ), da ABJD e do Instituto de Advogados Brasileiros (IAB). Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM, às 20h00.