O governo Trump mudou completamente o cenário para Kiev, que agora tem poucas opções para negociar territórios com a Rússia, afirmou Ismene Ithaí Bras-Ruiza, doutora em relações internacionais, em entrevista à Sputnik.

"Os Estados Unidos não vão voltar a gastar a mesma proporção de dinheiro nem fornecer armamento à Ucrânia como fizeram os governos anteriores ", acrescentou.

Sobre a postura dos países europeus, a especialista observou que há uma divisão evidente. Nesse sentido, afirmou que o destino do conflito na Ucrânia pode até gerar atritos internos entre os países-membros da OTAN.

"Alguns países europeus já encaram a possível adesão da Ucrânia à OTAN sob uma perspectiva geopolítica bastante distinta. Como costumam dizer, integrar a Ucrânia — com todo o seu histórico político e militar — à aliança representa uma mudança significativa, sobretudo por se tratar de uma nação em guerra."