om especialistas para discutir mitos, equívocos e avanços no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Parte da programação da Semana Nacional de Conscientização do TDAH, o evento reuniu médicos renomados, profissionais de saúde e convidados para um diálogo sobre os desafios da neurodiversidade.

Participaram o Prof. Dr. Rubens Wajnsztejn, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, e o Prof. Dr. Marco Antônio Arruda, membro do Comitê Científico da Associação Brasileira de Déficit de Atenção. Eles trouxeram evidências científicas e experiências clínicas para responder à pergunta: TDAH tem cura?

O Dr. Rubens ressaltou que, para o diagnóstico, é essencial identificar impacto negativo na vida do paciente e considerar percepções de pessoas próximas, já que nem sempre o indivíduo percebe suas dificuldades. Destacou ainda que o TDAH pode ter causas neurológicas, genéticas, ambientais ou decorrentes de lesões no sistema nervoso central, e defendeu o tratamento multidisciplinar com medicamentos, orientação familiar e apoio escolar.

Já o Dr. Marco Antônio, explicou que não há comprovação de cura definitiva, mas que, em alguns casos, os sintomas ficam mais leves ou até mesmo ausentes. Em estudo com seus pacientes que realizaram tratamento, parte significativa sentiram-se “curados” após alguns anos.

Ele também chamou a atenção para a diferença de diagnóstico entre as classes sociais. Embora as classes A e B busquem cada vez mais especialistas, nas classes D e E, a falta de diagnósticos ainda assusta.

Paralelamente ao debate, a Cellera Farma promoveu uma ação aberta ao público com distribuição de materiais educativos, como o gibi “Mais que um transtorno”, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções, além de atendimento gratuito para esclarecer dúvidas sobre o TDAH.

O TDAH afeta cerca de 5% das crianças e pode persistir na vida adulta em até 60% dos casos. Os sintomas incluem desatenção, impulsividade e hiperatividade, que podem comprometer desempenho escolar e bem-estar emocional. O suporte precoce, com acompanhamento especializado, é essencial para reduzir os impactos do transtorno.

‘’Os psicoestimulantes, como o metilfenidato, são considerados tratamentos farmacológicos de primeira linha de escolha por diversas diretrizes internacionais. Já existem no mercado opções com liberação prolongada e dose única diária, livre de corantes artificiais, como o vermelho Allura AC, o que facilita a adesão, torna o tratamento mais seguro, especialmente para crianças e contribui positivamente na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores’’, afirma Erika Barbosa Inacio, Gerente de Produtos SNC da Cellera Farma.

A iniciativa reforça o compromisso da Cellera Farma em ampliar o acesso à informação de qualidade, combater estigmas e apoiar pacientes e familiares na jornada de diagnóstico e tratamento.

Sobre a Cellera

A Cellera Farma se consolida como uma referência no setor farmacêutico brasileiro, com mais de 500 colaboradores divididos entre as unidades de São Paulo e Indaiatuba. Fundada em maio de 2017, a empresa nasceu da aquisição da Delta Farmacêutica e ativos da Valeant, com o investimento da Principia Capital Partners em parceria com Omilton Visconde Jr. Desde então, tem se destacado por um modelo de negócios inovador, focado na promoção e distribuição de marcas consolidadas, resultando em rápido crescimento e fortalecimento no mercado farmacêutico. A empresa ampliou sua atuação com aquisições estratégicas, como Pamelor (Novartis) e Benerva (Bayer), além do licenciamento do probiótico Culturelle. Além disso, parcerias com grandes nomes, como Janssen, Sanofi e Servier, permitiram dobrar o tamanho da operação e expandir o portfólio. Mais informações:   https://cellerafarma.com.br/