ECONOMIA

Analista chinês avalia quais oportunidades práticas abre cúpula da OCX para seus participantes

Por Por Sputinik Brasil Publicado em 02/09/2025 às 12:02
© Sputnik/Pool

O especialista chinês, professor Zheng Anguang, reitor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Nanjing, comentou em entrevista à Sputnik as principais conquistas da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) em Tianjin, assinaladas pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.

O interlocutor da agência destacou que os êxitos da cúpula realizada sob auspícios da OCX têm uma alta importância para o palco mundial.

Primeiro, apontou, o plano de desenvolvimento futuro da OCX foi delineado, estabelecendo uma base sólida para uma cooperação mais profunda e de alto nível entre os países-membros do bloco.

"Por exemplo, uma estratégia de desenvolvimento para os próximos 10 anos e um plano de ação para seis áreas de trabalho foram desenvolvidos", especificou.

Segundo, continuou, um consenso foi alcançado em muitas questões importantes e uma posição comum foi expressa pela OCX, por exemplo, na defesa dos resultados da vitória na Segunda Guerra Mundial e no apoio ao sistema multilateral de comércio.

Na ótica de Anguang, essas conquistas ilustram bem o "espírito de Xangai", que inclui confiança mútua, benefícios mútuos, igualdade, consulta, respeito pela diversidade cultural e um compromisso com o desenvolvimento compartilhado.

Então, opinou, a cúpula realizada em Tianjin tem o significado de continuidade para o desenvolvimento da OCX.

Dessa forma, considerando os fatores mencionados acima, o analista destacou dois aspectos importantes:

"Isso é importante porque fornece maneiras concretas de acelerar a implementação dos resultados da cooperação no âmbito da OCX, permitindo que todos os Estados-membros compartilhem oportunidades de desenvolvimento e encontrem novas maneiras de unir e cooperar com os países do Sul Global", finalizou.

A cúpula da OCX aconteceu em Tianjin de 31 de agosto a 1º de setembro, com a participação de mais de 20 líderes, incluindo o presidente Vladimir Putin, bem como representantes de organizações internacionais.