Carlos Bolsonaro critica escolta armada e diz que operação humilha seu pai

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criticou neste domingo (14) o esquema de segurança que acompanhou seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), até o Hospital DF Star, em Brasília.
Em publicação no X, Carlos afirmou estar ao lado do pai e disse presenciar "a continuidade do maior circo armado da história do Brasil". Ele classificou como "ostensivo" o número de policiais armados no comboio, alegando que a operação teria como objetivo "promover a humilhação" de Bolsonaro.
O vereador também ironizou a vigilância feita pelos agentes, afirmando que tratam o ex-presidente "como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela". Para ele, o método empregado pelas forças de segurança seria de "abate"
"No fundo, o que não conseguiram em 2018 [em referência à facada], tentam agora, a qualquer custo, concluir […] Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro!", completou em sua publicação.
Condenado
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado, nesta quinta-feira (11), por ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por cinco crimes relacionados a uma tentativa de golpe de estado.
Durante a discussão de dosimetria da pena, o ministro do STF Alexandre de Moraes destacou que a pena deverá ser cumprida em regime fechado. Apesar de já ter sido condenado, o ex-presidente, assim como os outros sete réus do núcleo central da trama golpista, só serão presos quando forem esgotadas todas as possibilidades de recurso.
Moares, relator do caso, será o responsável por escolher onde Bolsonaro deverá cumprir a pena estabelecida pelo Supremo