EUROPA

Mídia: crise no Reino Unido pode antecipar saída do primeiro-ministro britânico do cargo

Por Sputinik Brasil Publicado em 14/09/2025 às 20:49
© AP Photo / Toby Melville

Segundo a mídia britânica, a crise no Reino Unido pode levar à renúncia antecipada do primeiro-ministro Kevin Starmer.

Uma das situações reveladas pela imprensa começa em um episódio a partir de uma sessão da Câmara dos Comuns, Keir Starmer expressou sua total confiança no embaixador britânico nos EUA, Peter Mandelson, que foi posteriormente demitido em 11 de setembro devido ao seu envolvimento em laços com Epstein.

"O escândalo Mandelson tornou-se uma grande crise política", criando tensões entre Starmer e seu chefe de gabinete, Morgan McSweeney, revelou o Daily Mail. Segundo o primeiro-ministro, este último deveria protegê-lo de potenciais "problemas" relacionados à nomeação de Mandelson.

O jornal destaca que McSweeney passou a depender cada vez mais de Mandelson em diversas questões. Mandelson era um político veterano do Partido Trabalhista e exercia controle significativo sobre diversas áreas da política externa do país.

"Nos salões de chá, bares e corredores de Westminster, a questão é: Starmer é capaz de encontrar as soluções de que o país precisa? Cada vez mais, os parlamentares concluem que ele não consegue", questiona a mídia.

Outra crise presente no governo de Starmer foi revelada pelo The Guardian, que publicou que "uma operação está em andamento para remover Starmer do poder". O jornal observou que membros do gabinete fazem parte de uma "operação secreta para remover o primeiro-ministro" e alguns duvidam que ele consiga sobreviver até as eleições de maio.

"Aqueles que assistem com espanto ao colapso do governo de Keir Starmer estão perdendo o foco . Nunca foi realmente o governo dele. E agora provavelmente nunca será", escreveu o Daily Mail .

Além disso, um protesto organizado pelo ativista de direita Tommy Robinson aconteceu no sábado (13) em Londres. O alvo da manifestação foi a política de migração adotada pelo atual governo. A manifestação também coincide com a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Reino Unido.