A Polícia Científica de São Paulo concluiu nesta quarta-feira (8) que o metanol encontrado em garrafas de bebidas adulteradas foi adicionado de forma intencional durante o processo de falsificação. A constatação descarta a hipótese de contaminação decorrente de destilação natural.

De acordo com o laudo pericial, as amostras analisadas apresentaram concentrações da substância acima do limite permitido em dois lotes apreendidos, reforçando a suspeita de ação criminosa na produção e distribuição das bebidas.

O estado já contabiliza 18 casos confirmados de intoxicação e investiga 10 mortes com suspeita de ligação ao consumo dos produtos adulterados. As autoridades continuam as investigações para identificar os responsáveis e evitar novos casos.