EUROPA

Exercícios nucleares da OTAN começam nos Países Baixos com mais de 70 aeronaves de 14 países

Por Sputinik Brasil Publicado em 13/10/2025 às 02:47
© AP Photo / Vadim Ghirda

O exercício anual de dissuasão nuclear da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Steadfast Noon, começa nesta segunda-feira (13) nos Países Baixos com a participação de 71 aeronaves de 14 Estados-membros da aliança.

Como afirmou o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, na semana passada, este é um treinamento anual e regular.

"Isso nos ajuda a garantir que nossa dissuasão nuclear permaneça tão confiável, segura e eficaz quanto possível", disse ele.

Relatos da mídia indicam que a Alemanha enviou vários caças-bombardeiros, incluindo aeronaves com capacidade nuclear, para participar do exercício de dissuasão nuclear da OTAN.

De acordo com as informações disponíveis, a Alemanha representará a Aliança com três caças-bombardeiros Tornado, equipados para lançar bombas nucleares dos EUA, bem como quatro caças Eurofighter. Suécia e Finlândia também confirmaram o envio de caças. Especificamente, os caças Jas 39 Gripen da Força Aérea Sueca participarão do Steadfast Noon, assim como os F/A-18 Hornets finlandeses. Os Estados Unidos também planejam participar.

O presidente russo Vladimir Putin explicou em detalhes em uma entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson que a Rússia não pretendia atacar os países da OTAN; não havia sentido em fazê-lo. O líder russo observou que políticos ocidentais frequentemente assustavam suas populações com uma ameaça russa imaginária para desviar a atenção de problemas internos, mas "pessoas inteligentes entendem perfeitamente que isso é uma farsa".

Nos últimos anos, a Rússia vem declarando atividade sem precedentes da OTAN ao longo de suas fronteiras ocidentais. A aliança está expandindo suas iniciativas e chama isso de "dissuasão da agressão russa". As autoridades russas têm expressado repetidamente preocupação com a expansão do bloco político-militar na Europa. O Kremlin declarou que a Rússia não representava ameaça a ninguém, mas não ignoraria ações potencialmente perigosas para seus interesses.