Segundo o Hamas, o fechamento contínuo da passagem de fronteira com o Egito causará atrasos na recuperação e devolução dos corpos dos reféns israelenses, o que viola o acordo de cessar-fogo.

Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamim Netanyahu disse que a passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, não seria aberta até nova notificação.

"A decisão de Netanyahu de não abrir a passagem de fronteira de Rafah até novo aviso constitui uma violação flagrante dos termos do acordo de cessar-fogo e uma falha em cumprir os compromissos que ele assumiu com os mediadores e garantidores", disse o Hamas.

Na última quinta-feira (9), o gabinete do primeiro-ministro israelense anunciou a aprovação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza, proposto pelos Estados Unidos e assinado por representantes de Israel e do grupo palestino Hamas, com mediação de Catar, Egito e Turquia.

Entretanto, o movimento islâmico afirmou que violações e ataques contínuos da ocupação somam até agora mais de 47 violações documentadas, com 30 pessoas mortas e 143 feridas, o que, na opinião do Hamas, confirma as intenções de Israel de continuar o cerco contra mais de dois milhões de palestinos em Gaza.

Por Sputinik Brasil