O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, exigiu que o grupo fundamentalista islâmico Hamas devolva imediatamente os restos mortais dos últimos 19 reféns.

De acordo com o chanceler israelense, que está na Itália para participar de uma cúpula focada em segurança regional, a demora do movimento é uma "violação fundamental" do acordo de cessar-fogo assinado nos últimos dias.

"O Hamas precisa libertar os últimos 19 reféns mortos e deve fazer agora. Estamos insistindo [com os mediadores] para que eles façam isso não dentro de semanas ou meses, mas imediatamente", disse Sa'ar a repórteres à margem dos Diálogos do Mediterrâneo, em Nápoles.

O político israelense ainda revelou que compartilhou recentemente essas "preocupações" com seu homólogo italiano, Antonio Tajani, em uma "excelente reunião bilateral".

Sa'ar também apontou que a passagem de Rafah, travessia de fronteira mais importante entre a Faixa de Gaza e o Egito, provavelmente será aberta no próximo domingo (19).

"Estamos fazendo todos os preparativos necessários. Espero que seja aberta e que tudo o que for possível seja feito para que isso aconteça", declarou o ministro israelense.

Por fim, o chanceler comentou que o desarmamento do Hamas e a desmilitarização da Faixa de Gaza "devem ser implementados", pois são os "aspectos essenciais" do plano de paz desenvolvido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.