O Ministério Público de Roma apontou nesta terça-feira (2) quatro suspeitos por homicídio culposo pelo desabamento parcial da Torre dei Conti há um mês na capital italiana, que deixou uma vítima.

Os acusados são três arquitetos, incluindo o diretor técnico, e um engenheiro, que terão seus nomes envolvidos na realização de perícias, como a análise dos escombros, a fim de averiguar as causas da queda da torre.

A hipótese investigada pelas autoridades, que confiaram o caso aos Carabinieri, é que possa ter havido negligência na avaliação da integridade da estrutura, onde eram realizadas obras de restauração no momento do acidente.

No último 3 de novembro, partes da construção medieval desabaram, matando um homem de 66 anos que passou 11 horas sob os escombros do desmoronamento. Identificado como Octay Stroici, natural da Romênia, ele trabalhava em um projeto de restauração e renovação da torre e chegou a ser resgatado com vida, porém não resistiu aos ferimentos.

A Torre dei Conti fica nos arredores do Coliseu e do Fórum Romano, e seu nome faz referência à família Conti, à qual pertencia o papa Inocêncio III, que ordenou a construção da fortificação no início do século 13, como uma residência protegida para seu clã. O local não é aberto para visitação.