Já escreveu o Blog Kléverson Levy que os Vereadores de Maceió legislam em espaço que ALE deixou um vácuo em Alagoas. De fato,  ao acompanhar a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maceió, na manhã desta quinta-feira, 10, a constatação é que o legislativo da capital alagoana, de fato, faz o papel que deveria ser de atuação da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Ao usar a tribuna da Casa de Mário Guimarães, o presidente da Casa, vereador Chico Filho (PL), tratou de apontar o caos que existe nas  Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os entraves da regulação em Maceió para criticar a Saúde de Alagoas. 

O problema não é de hoje, ontem e não vai ser amanhã. Se tornou crônico que vem de gestão para gestão. Como até já escreveu este espaço que – cada vez mais – fica claro que muitas obras no estado de Alagoas foram dadas ordens serviços com o único objetivo de se beneficiar eleitoralmente.

Ainda existem, todavia, obras paralisadas e não executadas – até quando? – com fins estritamente eleitoreiro para ludibriar a população. Fato!

Já a população, carece de saúde pública estadual e municipal desde que os atendimentos foram reduzidos, exames cortados e a qualidade dos serviços oferecidos em péssimas condições para quem (os munícipes) deveria ser abastecida de uma saúde de melhor qualidade – como prometido pelos próprios governantes.

Porém, voltando ao discurso na Câmara de Maceió, óbvio, que o clima de 2026 ajudou nas calorosas palavras dos vereadores que aproveitam a oportunidade para criticar o Governo de Alagoas. Na toada de Chico Filho, que esta semana esteve fiscalizando a UPA da Santa Lúcia, vale destacar o que disse a vereadora Fátima Santiago (MDB): “esse assunto é tão antigo [saúde] e parece que a solução não chega”.

Portanto, é preciso que os nobres edis da capital alagoana façam valer suas fiscalizações – ainda – na Saúde do município. Há fatos e denúncias contra o sistema de saúde em Maceió, tal qual existem várias contra o Governo de Alagoas. Só não vê quem faz parte da gestão do prefeito JHC como aliados.

Todavia, o que não pode é usar um tema que precisa ser debatido, cobrado e colocado em prática para população sem ser um meio de beneficiar – politicamente – com vistas ao pleito de 2026.

Por fim, a saúde pública de qualidade à população permanece  – apenas –  nos discursos e promessas de palanques sem sair do papel – como era para ser nos termos e condições do Sistema Único de Saúde (SUS).  

Já o o governador Paulo Dantas (MDB), diferente do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), não usufrui de defensores que usam dos microfones da Casa de Mário de Guimarães para defender o Palácio República dos Palmares. 

Portanto, a Câmara de Maceió – em clima de eleição 2026– atua no papel que a ALE deixou de fazer – há meses e anos – em Alagoas: cobrar do Governo de Alagoas o andamento dos serviços públicos prestados na capital alagoana. 

Em troca, a situação JHCista faz suas críticas ao Governo de Alagoas, mas não na mesma condição para que a Prefeitura de Maceió atue de forma a prestar o bom serviço à população de Maceió. Ou seja: Vereadores usam UPAs e entraves da regulação em Maceió para criticar Saúde de Alagoas.

+ 1 recado dado. Boa sorte, governador! 

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É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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