Batizada de “Operação Falácia”, a ação da Polícia Federal (PF) trouxe à tona o que pode ser o início de tantas outras investigações mais aprofundadas em boa parte dos legislativos municipais: esquemas de corrupção eleitoral, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro via boa parte de parlamentares em Alagoas.

A prática de “doações” feitas por servidores comissionados, assessores e/ou funcionários ligados diretamente ao vereador (e aos vereadores, leia-se, sem generalizar, claro!) é um fator importante que abre precedentes para novas investigações que demonstram que essas pessoas – e outras mais lotadas em gabinetes – repassavam os salários de volta ao político.

Aliás, o vereador Siderlane Mendonça (PL) foi – sem dúvidas – a ‘ponta do iceberg’ que denota a famigerada ‘rachadinha’ nos legislativos alagoano afora. O esquema investigado mostrou que servidores públicos são obrigados a devolver parte de seus salários – e muita gente aceita um cargo público nessas condições – ao agente político que os nomeou. Prática que se consome há anos e anos em boa parte (quiçá, na maioria!) das casas consideradas do POVO.

Não é desconhecido, inclusive, até com depoimentos de pessoas nomeadas em gabinetes políticos, que a devolução ocorre – mensalmente – em transferências bancárias diretas, repasses até em ‘cash’ ou no custeio de despesas do próprio mandatário.

Ou seja: os crimes eleitorais, a corrupção e a lavagem de dinheiro são termos lidos sempre em que acontece uma operação da PF. Mas, a pergunta que fica é: qual será o resultado de toda essa ação, apontamentos e delitos cometidos pelos agentes públicos? O que esperar como resposta voraz para população que sempre assiste grandes operações sem resultados?

Afinal, vale destacar que, desde o mês passado, o Blog Kléverson Levy publicou que a PF ronda os céus, becos, esquinas, ladeiras e praias de Alagoas – de novo!. Não foi à toa que – à época – escreveu que Pode ser que, em breve, estaremos tendo novidades para casos políticos/administrativos que vinham sendo investigados – profundamente – desde os anos passados.

Por fim, ficam questionamentos contados de forma suscitada para este jornalista como um ode à liberdade, à política e ao jornalismo. Não esqueçam: o vereador foi a ‘ponta do iceberg’ que denota a famigerada ‘rachadinha’ nos legislativos.

Veremos!

Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.

Política é Política!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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