De fato, em pouco mais de duas semanas, a Câmara de Vereadores de Maceió virou alvo de polêmicas envolvendo seus próprios membros e integrantes. A casa considerada do POVO foi tomada por denúncias que – antes – jamais eram vistas com tamanha repercussão.

Em silêncio, a maioria dos vereadores permanecem seus trabalhos como se nada acontecesse no entorno da Casa de Mário Guimarães. A primeira, veio com o vereador Marcelo Palmeira (PP) que – sem citar nomes, óbvio – expôs que colegas da legislatura passada pediram para que cada um dos edis, entre os 25 vereadores, indicasse o nome para aprovação no certame.

O interessante é que o coordenador do concurso público da Câmara de Maceió se referiu – ainda – em dizer que no ‘nordeste os concursos são vistos como arrumadinhos’. Além disso, reforçou que recebeu – à época – até visitas de vereadores, pedidos de amigos e propostas indecentes que se tornaram até ‘caso de polícia’.

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Já na última sexta-feira, 25, foi a vez do vereador Siderlane Mendonça (PL) no quesito das “doações” feitas por servidores comissionados, assessores e/ou funcionários ligados diretamente ao vereador.

A ação da Polícia Federal (PF)  trouxe à tona o que pode ser o início de tantas outras investigações mais aprofundadas em boa parte dos legislativos municipais: esquemas de corrupção eleitoral, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro via boa parte de parlamentares em Alagoas.

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Com duas polêmicas e denúncias que precisam ser bastantes apuradas, óbvio, em menos de quinze (15) dias e apenas em uma semana, a Câmara de Maceió se viu tomada por polêmicas legislativas in Casa. Mas, a pergunta que fica é: qual será o resultado dessas ações, apontamentos e até delitos cometidos pelos agentes públicos? 

Por fim, com o clima (in?) tenso que tomou conta da política em Maceió, fica o questionamento das ruas: Qual será a próxima vítima ou culpado? Ou o próximo vereador a polemizar ( e macular) a imagem do legislativo da capital.

Em Tempo: O Diário Oficial do Município (DOM) trouxe a PORTARIA GP – 0775/2025 que “dispõe sobre o Afastamento Cautelar de Vereador (Siderlane Mendonça) e de Servidores Públicos Integrantes da Câmara Municipal de Maceió em Cumprimento a Determinação Judicial”.

O legislativo da capital cumpre a decisão proferida pelo Juízo Eleitoral da 001ª Zona Eleitoral de Maceió nos autos da cautelar denominada criminal nº 0600009-08.2025.6.02.0054, por meio da qual, determinou uma série de medidas cautelares. 

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