A diretoria da Autarquia Municipal de Iluminação Pública de Maceió (Ilumina) participou, nesta sexta-feira (27), de uma operação para combater furtos de energia a partir da rede de iluminação pública no bairro Benedito Bentes, na parte alta da capital alagoana. A ação contou com o apoio da Polícia Militar, da concessionária de energia Equatorial Alagoas e de lideranças comunitárias da região.

O objetivo da operação é coibir a prática criminosa conhecida como “gatos”. Conjuntos residenciais do bairro têm enfrentado apagões na iluminação pública desde que a Equatorial implantou um sistema antifurto, que desliga automaticamente a rede ao identificar oscilações de tensão provocadas por ligações clandestinas.

Durante uma reunião na sede do 5º Batalhão da PM, foi apresentado às lideranças comunitárias o funcionamento do sistema e reforçada a importância de combater os furtos para evitar a sobrecarga e o desligamento preventivo da rede. Em seguida, as equipes foram ao Residencial Jorge Quintella para avaliar danos aos equipamentos e identificar possíveis ligações irregulares.

A Ilumina e a Equatorial preparam uma força-tarefa para realizar os desligamentos das ligações clandestinas. Ao mesmo tempo, ações de conscientização seguirão sendo conduzidas pelas lideranças locais, com o intuito de evitar a reincidência da prática ilegal.

“Estamos realizando um trabalho preventivo, de conscientização, mas também vamos a campo para garantir que a iluminação pública funcione plenamente e que os moradores possam usufruir desse direito. O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, prejudica toda a comunidade e pode resultar em prisão”, destacou o diretor-presidente da Ilumina, Gutenberg de Melo.

O titular da Ilumina, que acompanhou a operação in loco, reforçou ainda a importância do apoio da Polícia Militar para garantir a segurança das equipes técnicas durante os cortes. Segundo ele, a iluminação pública também contribui para o trabalho da própria PM, por facilitar o patrulhamento e aumentar a segurança nas áreas atendidas.

“Essas ligações irregulares, além de configurarem crime de furto, expõem os equipamentos e transmitem corrente elétrica de forma perigosa, representando um risco real à vida. Esse é o principal ponto que precisa ser compreendido”, completou Melo.