Motta afirma que novo Plano Nacional de Educação será um marco para o país
Presidente da Câmara destaca metas realistas e aumento do investimento público no novo PNE, em tramitação na Casa.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou que a educação pública de qualidade seguirá como prioridade em sua gestão e defendeu a aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE - PL 2614/24).
Segundo Motta, o novo PNE representará um marco na história da educação brasileira. A declaração foi feita nesta quarta-feira (3), durante o almoço do Dia da Educação 2025, promovido pela Frente Parlamentar Mista da Educação.
Para o presidente, as metas previstas para os próximos dez anos são exequíveis, pois o plano foi elaborado considerando as diferentes realidades do Brasil.
“As últimas versões acabaram não se concretizando porque havia uma ideia de padronização no ensino, e, quando não temos condições de igualdade de partida, não há como padronizar. Que as metas sejam estabelecidas com base naquilo que pode ser cumprido”, afirmou Motta.
Ele também lembrou a aprovação, pela Câmara, de diversas propostas relacionadas à educação, como o Sistema Nacional de Educação, o compromisso da criança alfabetizada e melhorias na merenda escolar, entre outras iniciativas.
Motta destaca projetos na área de educação aprovados pela Câmara
O presidente ressaltou que esses projetos foram aprovados quase por unanimidade, evidenciando a prioridade do tema entre os parlamentares.
“Fico feliz de ter cumprido o papel de buscar a educação como prioridade e entregar muitas propostas que irão contribuir fortemente para a melhoria da nossa educação”, declarou.
Votação
A comissão especial que analisa o novo PNE marcou reunião para o próximo dia 9, quando será votado o parecer do deputado Moses Rodrigues (União-CE).
A proposta do relator estabelece 19 objetivos estratégicos e diversas metas, além de prever a ampliação dos investimentos públicos em educação para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em sete anos, chegando a 10% ao final dos dez anos de vigência do novo plano.