VICE-GOVERNADORIA

Câmara de Estudos Políticos da Vice-Governadoria promove debate sobre as Eleições 2024

Por Gabriel Cabral* e Alexandre Câmara / Vice-Governador da Ascom Publicado em 30/10/2024 às 18:28

A Câmara de Estudos Políticos da Vice-Governador promoveu nesta terça-feira um debate sobre as eleições de 2024. O evento contou com a participação do vice-governador, Ronaldo Lessa; do secretário de Governo, Vítor Pereira; e do presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, Alexandre Lino. A mesa foi composta pelas professoras Luciana Santana, Joyce Martins e Lorena Monteiro, e pelos professores Emerson Oliveira e Cícero Péricles.

O vice-governador Ronaldo Lessa ressaltou a importância de eventos para ampliar o debate político. Ele testemunhou que o grande vencedor das eleições foi o “Centrão”, grupo composto por partidos de direita e centro-direita, e valorizou a atuação dos movimentos sociais que defendem causas minoritárias, como o movimento LGBTQIA+, movimentos das mulheres, quilombolas e indígenas, considerando-os essenciais para a estrutura política nacional.

O secretário Vítor Pereira destacou as diferenças entre as campanhas na capital e no interior, mencionando que Maceió é uma cidade com maior consumo de conteúdo digital no estado, o que influenciou o resultado. Ele também apontou que todos os prefeitos foram reeleitos em Alagoas, pois contaram com recursos federais e estaduais, além de toda uma estrutura de políticas públicas que favorecem o eleitorado.

A professora Luciana Santana explicou que as eleições de 2024 foram marcadas por um alto índice de reeleição, com 2.461 das 3.006 tentativas sendo bem-sucedidas. O economista Cícero Péricles apresentou um panorama da influência dos recursos federais no resultado das eleições, enfatizando como investimentos e emendas têm impacto direto nos resultados eleitorais.

O jornalista Alexandre Lino destacou o enfraquecimento do ex-presidente Jair Bolsonaro que sofreu grandes derrotas, principalmente no segundo turno. Ele observou que, no ambiente digital, a direita largou na frente, ressaltando que a cláusula de cláusula de conteúdo para distração faz com que os participantes se informem menos, o que tornou essa eleição mais digitalizada da história.

*Estagiário sob supervisão