Polícia é acusada nas redes sociais de executar menor em Palmeira dos Índios durante perseguição

Na noite de sábado, 3 de maio de 2025, em Palmeira dos Índios, Alagoas, o adolescente Lincoln Gabriel Pereira da Silva, de 16 anos, morreu após uma perseguição policial. Segundo relatos de familiares e moradores locais, o jovem, que havia retornado para casa para tomar banho antes de voltar ao trabalho, foi alvejado por policiais durante a ação.
A tia de Lincoln, em mensagens de voz compartilhadas em grupos de WhatsApp, afirmou que o sobrinho não estava armado e que a polícia atirou nele sem justificativa. Outros moradores também expressaram indignação, alegando que o adolescente era trabalhador, não consumia bebidas alcoólicas ou drogas e havia recentemente iniciado seu próprio negócio de massas.
A Polícia Militar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. A comunidade local aguarda esclarecimentos e uma investigação transparente sobre as circunstâncias da morte de Lincoln Gabriel.
A seguir, alguns dos depoimentos transcritos de familiares e amigos que circularam nas redes sociais:
“Mentira, ele é meu sobrinho. Quem o matou foi a polícia. Ele não tinha arma, não. Ele estava trabalhando com os pais, foi em casa tomar um banho. A polícia perseguiu ele, atirou nele. A gente está aqui na UPA, a família todinha aqui. Foi a polícia que matou meu sobrinho.”
“Tá um negócio da fera aqui na UPA, viu? Viatura que só o caralho. Uma família revoltada tá foda.”
“Rapaz, é o menino do Cícero que trabalha na ambulância aqui da saúde aqui de Palmeiras dos Índios. É um negócio que foi com ele aconteceu.”
“O moleque é amigo meu, não mexe com coisa errada, não bebe, não usa droga. Ele abriu a própria pizzaria dele esse dia, porra. Lincoln Massas o nome da pizzaria até.”
“O irmão dele acabou de mandar mensagem pra mim, eu estou aqui todo me tremendo, velho. Dizendo que o policial tá acusando ele, que ele tava bebendo, sendo que o menino não bebe. Colocaram arma na cintura do cara, pô. Pra dizer que o cara tava armado, isso não existe, pô.”
“Mataram o moleque, o menino tinha que ir em casa tomar um banho pra vir trabalhar de novo no quiosque. E os policiais disseram que o menino estava armado e tudo.”
“Foi, foi, velho. Não foi acidente, não. Foram os policiais que mataram o Gabriel, velho.”
A comunidade local aguarda esclarecimentos e uma investigação transparente sobre as circunstâncias da morte de Lincoln Gabriel.
