Juíza Eliana Acioly apresenta 'Flor de Mandacaru' no evento 'Mulheres na Justiça', do CNJ
Encontro foi realizado na quinta (25) e sexta (26) e teve como objetivo fortalecer e propor aperfeiçoamentos à participação feminina no âmbito da Justiça

A magistrada Eliana Acioly apresentou o programa "Flor de Mandacaru" ao público da 4ª edição do “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ n.255”, realizado nesta quinta (25) e sexta (26), na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília (DF).
O evento teve como objetivo fortalecer e propor aperfeiçoamentos à Política de Incentivo à Participação Institucional Feminina, abordando as necessidades e desafios que impactam a atividade profissional das mulheres no Poder Judiciário (magistradas, servidoras, terceirizadas, estagiárias e voluntárias).
De acordo com a juíza Eliana Acioly, a ação foi importante porque, além de criar um ambiente de trabalho seguro para as mulheres, a repercussão do programa "Flor de Mandacaru"ao nível nacional tem inspirado outros tribunais e o próprio CNJ.
"É importante destacar dentro desses espaços de fala que a proteção a magistradas e servidoras vítimas de violência de gênero não trazem impacto orçamentário. Ao contrário, cria um ambiente saudável de trabalho, uma vez que a mulher, protegida institucionalmente, terá mais tranquilidade para executar o seu trabalho, sem carregar medos, vergonha e culpa", disse.
Antes do evento, Eliana Acioly dialogou com a ministra Marluce Caldas sobre a necessidade de proteção e inclusão das mulheres na justiça.
“Ter uma mulher alagoana no Superior Tribunal de Justiça é bastante significativo e representativo, porque sabemos o quão árduo é o caminho das mulheres nos espaços de poder, o que vai ao encontro do evento 'Mulheres da Justiça'. Além disso, a ministra colocou-se à disposição para as ações da Coordenadoria da Mulher como parceira, o que traz mais robustez à nossa política de combate a todos os tipos de violência contra a mulher”, destacou.
Segundo levantamento do CNJ de 2023, as mulheres representam apenas 38% da magistratura. Esse cenário motivou a adoção de ações afirmativas para aumentar a presença feminina no meio.