Tratamento no Hospital Metropolitano livra paciente de 98 anos do sofrimento causado por hérnia e vesícula

A aposentada Maria José Beserra Barros, de 98 anos, viveu no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, uma verdadeira história de superação e renascimento. Após anos convivendo com uma hérnia umbilical que lhe causava dor intensa e sofrimento, a idosa chegou a pensar em tirar a própria vida durante momentos de solidão.
“Era um sofrimento muito grande. Cheguei a pensar que a única saída era desistir. Mas logo me restabeleci e vi a insensatez daquele pensamento”, relembrou, emocionada.
O quadro se agravou quando dona Maria sofreu uma crise de vesícula, marcada por fortes dores e vômitos, o que a levou a procurar o Hospital Geral do Estado (HGE). Lá, recebeu os primeiros cuidados e foi transferida para o Hospital Metropolitano, onde passou por uma Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE).
O exame é fundamental tanto para investigação da vesícula quanto para o tratamento. Na mesma internação, realizou ainda a cirurgia da vesícula e a correção da hérnia umbilical, procedimentos que devolveram sua saúde e qualidade de vida.
“Tudo aqui é maravilhoso! Todos competentes e nos servem com amor, do maior ao menor. Aqui encontrei saúde e felicidade. Este hospital é um monumento santo”, disse Maria José, sorridente e cheia de gratidão, após passar pelas cirurgias e ter a vida salva pela Rede Estadual de Saúde Pública.
Segundo a médica clínica Beatriz Ferreira, responsável pelo atendimento, o caso de dona Maria José mostra a importância de um hospital estruturado e multiprofissional.
“Além da crise de vesícula, ela carregava um histórico de dor pela hérnia. No Metropolitano conseguimos planejar e realizar as duas cirurgias de forma segura e eficaz. O paciente recebe aqui um atendimento multiprofissional, que permite essa visão integral, e agora ela terá alta com seus problemas de saúde restabelecidos”, destacou.
Entendendo as Doenças
A hérnia umbilical acontece quando parte do intestino ou gordura abdominal atravessa a parede muscular na região do umbigo, formando uma protuberância visível. Pode causar dor, desconforto e, em casos graves, complicações que exigem cirurgia.
Já a colelitíase (pedras na vesícula) pode provocar crises de dor intensa no abdômen, náuseas e vômitos, além de complicações sérias como infecção e pancreatite. Prevenção e cuidados incluem manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso, praticar atividade física e procurar atendimento médico diante de sintomas persistentes, como dores abdominais e episódios frequentes de náusea.
Hoje, recuperando-se bem e livre das dores, dona Maria José celebra a nova fase de sua vida. “Agora eu quero viver. Estou feliz porque não sinto mais aquela dor que me fazia querer desistir”, relatou a paciente.