PALMEIRA DOS ÍNDIOS

Vereador rebate acusação sobre bloqueio de R$ 270 mil do CSE pela CBF

Por Redação Publicado em 25/02/2025 às 15:35
Reprodução

O vereador e ex-presidente do CSE, Helenildo Ribeiro Neto, se manifestou nesta terça-feira, 25, sobre a acusação de que sua gestão à frente do clube, em 2014, teria sido a responsável pelo bloqueio de R$ 270 mil do Tricolor na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A polêmica veio à tona após a diretoria atual do clube afirmar que a dívida trabalhista seria consequência da administração do vereador. No entanto, em Direito de Resposta, Helenildo Neto negou ser o responsável e destacou que o clube vem acumulando processos trabalhistas ao longo de várias gestões, antes e depois da sua passagem como presidente.

Dívidas e bloqueios na CBF


O vereador esclareceu que o CSE possui cerca de R$ 500 mil em ações trabalhistas e que há um acordo na Justiça para destinar um percentual da arrecadação do clube ao pagamento dessas pendências. Além disso, apontou que o bloqueio da CBF se refere a apenas um dos diversos processos ativos contra o clube.

Ele também destacou que atualmente há 19 ações trabalhistas ativas no Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas, das quais apenas três são referentes ao período em que dirigiu o CSE.

Demissão polêmica e política no clube


Entre os processos trabalhistas, Helenildo Ribeiro mencionou um caso específico que condenou o clube a pagar quase R$ 200 mil, decorrente da demissão do técnico do time dentro do vestiário, após um jogo. Segundo ele, a decisão partiu do então prefeito da cidade, que não tinha vínculo formal com o clube, mas mesmo assim teria ordenado a dispensa do treinador.

O ex-presidente do CSE também criticou a atual gestão municipal, afirmando que, pela primeira vez na história, a prefeitura não está apoiando financeiramente o clube, o que estaria prejudicando a administração do presidente atual.

"Politicagem e mesquinheza”


Finalizando sua nota, Helenildo Neto afirmou que a falta de apoio ao CSE tem motivações políticas, citando que a prefeitura não queria a manutenção do atual presidente do clube e, por isso, teria deixado de destinar recursos.

"Infelizmente, a politicagem e a mesquinheza jogam no time da atual gestão da prefeitura. O ódio cega, seja na vida ou no futebol", declarou o vereador.

O impasse entre a diretoria do CSE e o ex-presidente segue repercutindo, enquanto o clube se prepara para disputar a Copa do Brasil, com a cota de R$ 830 mil parcialmente comprometida pelo bloqueio determinado pela CBF.