SELEÇÃO BRASILEIRA

Rodrygo admite início desligado e Bruno Guimarães destaca sacrifício no esquema 4-2-4 após empate

Empate com a Tunísia revela desafios táticos e alerta para a preparação da Seleção a sete meses da Copa do Mundo

Publicado em 18/11/2025 às 20:36
Rodrygo Goes Reprodução / Instagram

O empate em 1 a 1 com a Tunísia, em Lille, expôs a irregularidade da Seleção Brasileira em seu último compromisso de 2025. Rodrygo admitiu que o time "começou desligado" e perdeu detalhes decisivos na busca pela vitória, enquanto Bruno Guimarães destacou o sacrifício exigido pelo esquema 4-2-4. As declarações reforçam o alerta a sete meses da Copa do Mundo.

Rodrygo reconheceu que o início ruim comprometeu a atuação coletiva. Para o atacante, a Seleção poderia ter conduzido o jogo com mais intensidade e precisão. "Poderíamos ter começado melhor. Criamos chances, faltou detalhe para concluir. Sensação boa de ter criado e gosto amargo porque queríamos vencer", afirmou o camisa 10.

Apesar da frustração, o atacante valorizou a capacidade de reação do grupo e ressaltou a necessidade de transformar boas chegadas em eficácia. "É muito tempo até a gente se encontrar. Agora é continuar a preparação no clube para voltar logo. Sensação positiva de como a equipe melhorou", avaliou.

Rodrygo também reforçou que, apesar do tropeço, o time já assimila uma identidade clara de jogo. "Nos entregamos, temos uma ideia clara de como jogar e defender, isso faz diferença. A Seleção tem que melhorar e precisa vencer sempre", completou.

Bruno Guimarães, por sua vez, analisou o trabalho do meio-campo e elogiou novamente a parceria com Casemiro. O volante destacou evolução, mas lamentou o desperdício do pênalti que evitaria o empate. "Sempre admirei o Casemiro, muito bom jogar ao lado dele. Merecíamos ganhar, erramos o pênalti. Mas estamos crescendo e confiantes, o saldo é positivo", disse.

O meio-campista também comentou as exigências do desenho tático de Ancelotti, usado em Lille. Segundo ele, o 4-2-4 impõe adaptações que ainda estão em curso. "Temos que sacrificar muito. Erramos algumas coisas que não estávamos habituados, prejudica. Queremos sempre controlar o jogo, mas é um esquema que eu gosto. Só precisamos ficar mais com a bola", avaliou.