A população de Palmeira dos Índios, Alagoas, enfrenta um grave problema como a falta e oscilação constante de energia elétrica, causando prejuízos e transtornos no dia a dia. Desde as primeiras horas desta quarta-feira (11), os moradores relataram que a energia tem oscilado como uma “pisca-pisca de Natal”, talvez em uma irônica homenagem aos dados que se aproximam.

Oscilações e prejuízos

Durante a manhã, ocorreram mais de oito oscilações em questão de segundos, gerando danos a aparelhos eletrônicos e interrompendo atividades essenciais para os moradores. Simone Sampaio, usuária afetada, desabafou: “A energia faltou e voltou 8 vezes em 10 minutos. Não tem eletrodoméstico que aguente. Agora estou usando meus dados móveis porque não dá para confiar na energia.”

Ana Leide, outra moradora, questionou a qualidade do serviço prestado pela Equatorial Energia: “Todo domingo falta energia por volta das 13h e só volta perto da meia-noite. Hoje já faltou várias vezes e ainda não chegou.”

Hoje (11) no início da tarde faltou energia em quase toda região central da cidade e só retornou às 16h.

Silêncio da empresa
Apesar das reclamações feitas pelos usuários nos canais da Equatorial Energia via whatsaap, o “sistema inteligente” da empresa não responde especificamente às reclamações. Os clientes se sentem ignorados e abandonados pela obtenção, que não oferecem respostas ou prazos para solução dos problemas.

A situação tem sido recorrente nas últimas semanas, especialmente durante os finais de semana no período noturno, com falta de energia ininterrupta por horas.

Impactos para a população
A instabilidade da deficiência de energia afeta diretamente a vida dos moradores e o funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Aparelhos domésticos estão danificados, alimentos estocados em geladeiras correm risco de perda, e atividades simples, como acessar a internet ou carregar dispositivos, se tornam um desafio.

Denúncias e cobranças
Os moradores de Palmeira dos Índios cobram providências urgentes da Equatorial Energia e questionam a ausência de fiscalização e fiscalização por parte das autoridades reguladoras. Ana Leide enfatizou: “Ninguém vai denunciar isso, não é? O povo está sendo penalizado enquanto a empresa continua ignorando os problemas.”

O que fazer?

Diante do silêncio da empresa, especialistas recomendam que os usuários afetados registrem reclamações na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), órgão responsável por fiscalizar as operadoras. Além disso, os consumidores podem buscar acessórios para danos causados ​​a aparelhos e equipamentos eletrônicos.

Enquanto isso, a população de Palmeira dos Índios segue refém de um serviço ineficiente que compromete sua qualidade de vida. A pergunta que fica é: até quando?