Procon-SP notifica empresa de turismo religioso por cancelar viagem
Justiça, Procon-SP, empresa de turismo religioso, viagem, cancelamento



Segundo a notificação, a empresa tem 48 horas, a partir de amanhã (10), para explicar como estão sendo feitos os procedimentos de informação do caso aos clientes, como o ressarcimento dos valores pagos pelo grupo, que teriam atingindo cerca de R$ 500 mil.
Notícias relacionadas:
- Procon-SP multa Uber e 99 por oferecer serviço de mototáxi na capital.
- Procon-SP investiga Uber e 99 por oferta de mototáxi após proibição.
O Procon-SP orienta também os compradores do plano de viagem a solicitar a suspensão das cobranças, nos casos de parcelamento da compra, junto aos estabelecimentos de meios de pagamento.
>> Siga o perfil da Agência Brasil no Instagram
Atividades suspensas
Nas redes sociais, a Kairós Viagens e Peregrinações postou que “está com as atividades suspensas”. Em comunicado, a empresa lamentou o ocorrido e a situação dos jovens que compraram o pacote.
Também alegou ter entrado em crise financeira com a pandemia de Covid-19 e teve seus negócios prejudicados pelos conflitos em Israel, que resultaram no cancelamento de muitas viagens.
“Kairós seguia suas atividades dedicando o lucro exclusivamente para arcar com seus compromissos, porém, por uma infeliz coincidência, um de nossos credores bloqueou os nossos créditos referentes à viagem do Jubileu de 2025. Infelizmente, compreendemos demasiadamente a dor desses jovens, o que aumenta ainda mais a nossa dor pela situação e o sentimento de culpa”, afirmou o comunicado da empresa.
“Embora não possamos reintegrar o prejuízo neste momento, uma vez que os valores e os lucros foram completamente devorados por credores, afirmamos que estamos buscando todo o suporte e apoio para que todos os lesados sejam compensados”, complementa a nota.
Aos casos de outros pacotes já contratados junto a empresa e também cancelados, o Procon-SP orienta os consumidores a formalizarem as queixas no site do órgão. Nas situações de compra de viagens feitas por clientes de outros estados, o órgão diz que devem ser procurados os respectivos Procons estaduais ou municipais, mesmo sendo o fornecedor sediado em São Paulo.
*Matéria atualizada às 17h51 para incluir posicionamento da empresa