Componentes da bomba chegaram da Polônia: Rússia completa investigação do assassinato do general Kirillov
O Comitê de Investigação da Rússia anunciou nesta segunda-feira (7) a conclusão do inquérito sobre o assassinato do tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica do país. O oficial foi morto em 17 de dezembro de 2024 após a explosão de uma bomba escondida em um patinete elétrico em frente ao condomínio onde morava, em Moscou.
De acordo com as autoridades russas, quatro pessoas foram detidas por participação no atentado, que teria sido planejado e organizado no território da Ucrânia. As investigações apontam ainda que os componentes do explosivo foram enviados da Polônia, escondidos dentro de objetos domésticos, e posteriormente montados em território russo.
Kirillov era conhecido por denunciar supostos crimes cometidos por países ocidentais envolvendo armas químicas e biológicas proibidas. A bomba, segundo a polícia, foi colocada no local onde o militar costumava passar diariamente, o que reforça a tese de um ataque direcionado. O assessor pessoal do general também morreu na explosão.
O caso é tratado por Moscou como ato de terrorismo internacional. As autoridades russas afirmam que as investigações seguirão agora em cooperação com outros órgãos de segurança para identificar eventuais mandantes e financiadores do ataque.