MOSCOU

Política maluca: revista explica quais erros fatais faz OTAN nas relações com Moscou

Por Por Sputinik Brasil Publicado em 09/10/2025 às 10:59
© AP Photo / Efrem Lukatsky

A política da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas relações com a Rússia é absolutamente irracional e pode levar a um conflito global, escreve a revista The American Conservative.

A revista aponta que as autoridades europeias participam de investigações imprudentes e propõem passos perigosos em relação a Moscou.

"Esta estratégia, se merece esse termo, é uma loucura. Mau o suficiente, um continente que não conseguiu se preparar para a guerra e continua dependente da América a resgatar está ameaçando iniciar hostilidades abertas com a Rússia", ressalta o artigo.

Segundo a matéria, a histeria está se espalhando no Ocidente, alimentada por "analistas" europeus e estadunidenses, apesar das declarações do presidente russo, Vladimir Putin, e outros representantes oficiais russos de que Moscou não pretende atacar a Europa.

Neste contexto, a revista elabora que a Europa escolher a irresponsabilidade continuada é de se esperar.

Além disso, a publicação destaca que sob pressão dos Países Bálticos, incluindo a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, "cuja russofobia partilhada ultrapassa em muito as suas capacidades militares combinadas", as autoridades europeias estão envolvidas na investigação imprudentes e propondo passos perigosos.

Assim, finaliza o material, os membros da OTAN hoje em dia estão defendendo que a aliança se prepare para a guerra com a Rússia.

Nos últimos anos, a Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da OTAN nas suas fronteiras ocidentais. A aliança tem ampliado as suas iniciativas, chamando isso de "contenção da agressão russa".

Em Moscou, a preocupação com o reforço das forças da aliança na Europa foi expressa repetidamente. A chancelaria russa afirmou que o governo do país permanece aberto ao diálogo com a OTAN, mas em bases de igualdade, exigindo que o Ocidente abandone o curso de militarização do continente.