A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (14), uma operação no município de São Luís do Quitunde, no Litoral Norte de Alagoas, para cumprir 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Zona Eleitoral. A ação faz parte de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apura fatos ocorridos no pleito de 2024.

Com a participação de mais de 30 agentes, as diligências tiveram como alvos a sede da Prefeitura Municipal e oito secretarias da administração local. O objetivo principal da operação, segundo a PF em Alagoas, é coletar provas que irão subsidiar o processo eleitoral em andamento.

Reação da Prefeita

Após o cumprimento dos mandados, a prefeita Márcia Cavalcante (MDB) utilizou suas redes sociais para se manifestar publicamente, rebatendo a ação. A gestora municipal classificou a operação como uma "tentativa infundada" da candidata derrotada, visando reverter o "resultado legítimo das eleições" a qualquer custo.

"Gostaria de esclarecer à população que a ação da Polícia Federal em nosso município trata-se de mais uma tentativa infundada, promovida pela candidata derrotada, na tentativa de reverter, a qualquer custo, o resultado legítimo das eleições", afirmou a prefeita em seu pronunciamento.

Márcia Cavalcante ainda acusou a oposição de tentar desestabilizar a administração municipal. "A referida candidata tem buscado prejudicar servidores contratados, visando desestabilizar a gestão municipal, em uma clara demonstração de sua obsessão pelo poder", disse.

A prefeita reforçou que sua gestão tem enfrentado denúncias sem embasamento, todas provenientes da mesma oposição que, segundo ela, já teve todas as suas ações eleitorais rejeitadas até o momento. Ela concluiu a manifestação assegurando que o trabalho continua: "Seguimos firmes, com serenidade e responsabilidade, superando os desafios impostos e trabalhando com dedicação pelo desenvolvimento de São Luís do Quitunde".

A Justiça Eleitoral, responsável por determinar a ação, mantém o processo sob sigilo. Até o momento, não foram divulgados os nomes dos investigados, nem detalhes específicos sobre as suspeitas que motivaram a AIJE.