Os Estados Unidos teriam prometido um pacote financeiro de US$ 40 bilhões ao governo do presidente argentino Javier Milei como forma de garantir estabilidade econômica e apoio político ao país até as próximas eleições, segundo informações divulgadas por fontes diplomáticas e repercutidas pela imprensa internacional.

O suposto acordo, descrito como um “plano de proteção eleitoral”, envolveria empréstimos emergenciais, investimentos estratégicos e cooperação financeira direta por meio de agências multilaterais ligadas a Washington. De acordo com analistas, a Casa Branca busca evitar o colapso econômico da Argentina e preservar um aliado estratégico no Cone Sul, em meio a uma crescente disputa de influência com a China e a Rússia na região.

A decisão reforçaria a aproximação política entre Milei e Donald Trump, marcada por declarações públicas de apoio mútuo. O gesto também ocorre em um momento em que a Casa Rosada enfrenta pressões internas e queda de popularidade, motivadas pela inflação persistente e pelas medidas de austeridade econômica.

Economistas argentinos avaliam que o pacote pode trazer alívio temporário às contas públicas, mas alertam para o risco de dependência política e financeira em relação a Washington. “Milei busca estabilidade; os Estados Unidos, influência. Ambos ganham algo, mas o preço pode ser alto”, afirmou o professor de relações internacionais Roberto Meneses.

Caso confirmado, o pacote de US$ 40 bilhões seria um dos maiores compromissos financeiros dos EUA com um país latino-americano nas últimas décadas.