A Polícia Civil prendeu, nessa quarta-feira (15), uma mulher suspeita de chefiar um esquema de pirâmide financeira que movimentou cerca de R$ 2,5 milhões e fez mais de 20 vítimas em Alagoas e Sergipe. A prisão foi realizada na cidade de Lagarto (SE), após investigações que desmantelaram a fraude.

Segundo a polícia, o grupo prometia lucros mensais de até 30% para atrair novos investidores. O esquema funcionava no formato clássico de pirâmide: os rendimentos pagos aos participantes mais antigos vinham dos aportes feitos pelos novos integrantes.

Em Sergipe, os golpistas alegavam investir na venda de queijos finos para justificar os lucros; já em Alagoas, a suposta atividade comercial envolvia a revenda de açaí. Com o tempo, os pagamentos cessaram, e as vítimas perceberam o golpe.

A suspeita foi conduzida à delegacia e permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o caso ou outros esquemas semelhantes pode ser repassada ao Disque-Denúncia, pelo número 181, com garantia de sigilo.