PRESIDÊNCIA

Vice-governador de SP diz que Tarcísio pode atender pedido para candidatura à Presidência

Publicado em 08/10/2025 às 17:21
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O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), afirmou nesta quarta-feira, 8, à CNN Brasil que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), pode vir responsável por um convite de uma candidatura à Presidência da República nas eleições de 2026.

"Não que eu tenha ouvido isso diretamente dele, mas, pelo que conheço do Tarcísio e pelo compromisso que ele tem com o Estado de São Paulo e com o país, ele pode aceitar um convite, desde que haja uma mobilização que realmente indique uma união em torno do nome dele. Mas, como eu disse, o foco dele é o governo do Estado. Ainda é muito cedo para cravar qualquer posição", afirmou Ramuth.

Apesar do comentário, o vice-governador destacou que o tema ainda exige ampla discussão. "Na verdade, é algo que precisa ser muito debatido. E, depois, obviamente, não apenas o presidente Jair Bolsonaro, mas, a partir de um eventual posicionamento dele, a direita como um todo teria que se mobilizar para fazer esse convite e convocar o governador Tarcísio para essa missão", completou.

Ramuth também frisou que Tarcísio não tem se envolvido com pautas ligadas ao pleito presidencial. “Ele não tem perdido tempo com essa agenda da eleição presidencial. Ele é candidato à reeleição ao governo de São Paulo”, afirmou.

Ainda assim, observou-se que há setores específicos em sua candidatura ao Executivo brasileiro. "A parte da sociedade civil organizada gostaria de vê-lo como candidato à Presidência da República. Alguns partidos políticos, principalmente os de direita, também gostariam de tê-lo como representante da centro-direita e da direita nas próximas eleições."

Por fim, o vice-governador reforçou que o movimento em torno do nome de Tarcísio faz parte dos fóruns do núcleo governamental. "Essa entrega é mais de fora para dentro. Não é um desejo dele", concluiu Ramuth.

Os rumores sobre uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência ganharam força após a notificação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar a trama golpista, e também pela intensificação do posicionamento de Tarcísio em relação ao PL da Anistia, que busca perdão total e irrestrito aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.