CINEMA

Estreia adiada: Filme “Ponto Oculto”, da premiada diretora Ayşe Polat, chega aos cinemas brasileiros em 24 de julho

Previsto inicialmente para junho, longa será lançado com nova data pela Pandora Filmes

Por Pandora Filmes - Assessoria Publicado em 23/06/2025 às 14:34

O longa Ponto Oculto (In the Blind Spot), novo filme da premiada diretora germano-curda Ayşe Polat, teve sua estreia adiada e agora chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de julho, com distribuição da Pandora Filmes. Inicialmente previsto para 26 de junho, o lançamento foi reprogramado para a nova data.

Aclamado em sua estreia na Berlinale, o filme mistura drama e thriller psicológico para retratar as cicatrizes deixadas por um passado não resolvido — pessoal, político e coletivo.

Ambientado no nordeste da Turquia, Ponto Oculto acompanha uma equipe alemã de documentaristas, um agente envolvido em uma rede de vigilância e sua filha de sete anos, que parece enxergar o que os adultos não conseguem ver. Com uma estrutura dividida em capítulos e filmagens em diferentes formatos, o longa prende o espectador em um clima de tensão crescente, revelando um complexo emaranhado de conspiração, trauma e paranoia

Protagonizado por Ahmet Varlı, Çağla Yurga, Nihan Okutucu e Katja Bürkle, o filme abrange uma visão sensível e poética de temas urgentes, como a repressão política, o trauma intergeracional e os conflitos étnicos históricos da região. A diretora utiliza recursos do suspense e da linguagem documental para compor uma obra intensa e fragmentada.

Sobre a diretora

Nascida na Turquia e radicada na Alemanha, Ayşe Polat é uma das vozes mais originais do cinema germânico contemporâneo. Sua carreira inclui obras premiadas como En Garde (2004), vencedor do Leopardo de Prata no Festival de Locarno. Em POV: Ponto de Vista, ela explora, sob o olhar dos algozes, como sistemas autoritários geram seus próprios fantasmas. A diretora afirma: “Neste filme, os fantasmas do passado se tornam indestrutíveis até serem vistos e ouvidos. Para isso, precisam deixar o ponto cego.”