O cantor e compositor Vitor Ramil traz ao Rio de Janeiro o show do álbum “Mantra Concreto”, lançado em outubro do ano passado, com duas apresentações exclusivas dentro do projeto Terças no Ipanema. Os shows acontecem nos dias 29 de julho e 5 de agosto, no Teatro Municipal Ipanema Rubens Corrêa, localizado no tradicional bairro carioca.

A estreia carioca do projeto será marcada por participações especiais de peso: o dia 29/7 contará com Ney Matogrosso e o dia 5/8 terá a presença de Adriana Calcanhotto. “Apresentar Mantra Concreto no Teatro Ipanema, com os músicos que produziram e gravaram o álbum comigo, mais essas participações incríveis, vai ficar marcado como um momento muito especial na trajetória desse disco”, celebra Vitor Ramil.

O álbum é uma homenagem à obra do poeta Paulo Leminski, que completaria 80 anos em 2024. Com 15 faixas inéditas compostas por Ramil sobre poemas de Leminski, o trabalho se destaca pela coesão lírica e musical. “O lançamento ter coincidido com os 80 anos do poeta foi um toque de magia. As canções nasceram quase que diariamente e resultaram muito fortes e coesas”, relembra o artista gaúcho.

Além das novas músicas, o repertório dos shows inclui composições consagradas de Ramil, como “Estrela Estrela”, “Loucos de Cara”, “Não é céu”, “Astronauta lírico”, “Foi no mês que vem”, “O velho León” e “Natália em Coyoacán” — esta última, uma parceria com Leminski lançada originalmente no álbum Tambong (2000) e regravada em Mantra Concreto.

Vitor se apresenta acompanhado por Alexandre Fonseca (bateria, tablas, percussão e programações) e Edu Martins (baixo e synth bass), que também assinam a produção do disco. A identidade visual dos shows seguirá o conceito gráfico criado por Felipe Taborda, inspirado no construtivismo e nas vanguardas de Rodchenko e Maiakóvski, e que também ilustra a capa do CD físico.

“Seria clichê dizer que o Paulo Leminski estará conosco através de sua poesia? Talvez. Mas ele já se fez presente no processo de composição e gravação. Então eu digo: Paulo estará conosco no palco do Ipanema por ‘uma eternidade’, como diz a canção Um Bom Poema, e ‘caminhando junto’”, finaliza Vitor Ramil.