Em nota enviada à imprensa neste sábado, 25, a Polícia Civil de Alagoas informou que tomou conhecimento de mensagens de rede social enviadas por uma mulher que teria tido imagens suas “passadas” para o motorista de uma creche em Maceió. O suspeito seria o responsável por aliciar a criança, de 8 anos, e fazer com que a mesma, em troca de chocolates, captasse imagens da mãe dela.
Em um dos prints da tela do celular divulgado pela mãe da criança ela se refere ao motorista como um “homem idoso e aparentemente um homem de bem”. Em outra publicação a vítima revelou que procurou a esposa do suspeito, que é proprietária da creche, e que a mesma disse se tratar de “um mal entendido”.
A PC destaca que é crime de produzir, fotografar, filmar por qualquer meio, cena de nudez ou ato sexual de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes (art. 216-b do CPB). O caso se encontra sob investigação na Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital, e o inquérito policial foi instaurado.
A assessoria de Comunicação da PCAL reforçou que o fato chegou ao conhecimento da autoridade policial plantonista no dia 23, por volta das 23h, na Central de Flagrantes, quando foi feito o registro do Boletim de Ocorrência.
No dia seguinte, a Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital recebeu o registro, abriu inquérito policial, coletou o depoimento da vítima e de outras testemunhas. Também foi recolhido o material audiovisual apresentado e deu o imediato andamento ao procedimento policial.
A Lei estabelece o prazo de 30 dias para a conclusão do inquérito policial, nos casos em que não houver prisão em flagrante do autor do fato. Entretanto, diante da gravidade dos fatos, a Delegada de Polícia titular da unidade adotará as providências necessárias perante o Judiciário, respeitados o direito ao contraditório e ampla defesa do(s) investigado(s), requerendo, na ocasião, as medidas judiciais cabíveis para os casos desta natureza.