Evento na Ufal vai abordar desafios atuais da saúde mental
Encontro será no próximo dia 10 e tem como público-alvo estudantes e profissionais da área da saúde

O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde: Informação e Saúde Digital (PET-Saúde/I&SD) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promoverá um importante espaço para conversar sobre os Desafios atuais da saúde mental. O encontro será na próxima sexta-feira (10), no auditório da Reitoria da Ufal, localizado no Campus A.C. Simões, em Maceió. As inscrições devem ser feitas neste link.
A programação foi pensada para profissionais e estudantes da área da saúde, mas, pela relevância da temática, também será aberta aos usuários dos serviços de saúde mental. Realizado em parceria com as secretarias de Saúde de Alagoas (Sesau) e de Maceió (SMS), o evento vai contar também com participações da Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual.
Conforme a organização, o encontro será uma ocasião importante para o diálogo e aprendizado. “O foco é o Dia Mundial da Saúde Mental, data em que todo o mundo se volta para falar sobre o assunto. Aqui na Universidade, elaboramos o evento em alusão a esse dia para defender a reforma psiquiátrica brasileira e como forma também de dar visibilidade para a rede de atendimento e as formas de acesso quando se referem às questões de saúde mental no Brasil”, explicou Yanna Lira, coordenadora do evento e professora do curso de Enfermagem da Ufal.
Impacto de catástrofes e emergências na saúde mental, uso de telas por crianças e jovens, além das potencialidades das ferramentas digitais para ampliar o acesso da população aos atendimentos e diminuir barreiras de distância e de deslocamento, são algumas questões da atualidade que serão abordadas durante o encontro.
“Os transtornos mentais vêm acometendo a população mundial como um todo e se destacando pelos altos índices entre as doenças não-transmissíveis. Suicídio, depressão e ansiedade têm se tornado um grande problema de saúde pública. Então, a gente precisa dar um olhar mais destacado para essa temática. E, sobretudo, a gente precisa dar visibilidade para as formas de acesso à nossa rede de saúde mental, para os direitos que a população tem de acessar e de ter assistência”, destacou a docente.